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Polícia
Servidores públicos foram presos neste mês em Porto Seguro.
Por: Camaçari Notícias
Em agosto deste ano, nove servidores públicos foram presos em Porto Seguro, na Bahia, suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada à administração municipal. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) os denunciou por envolvimento em um esquema de fraude na comercialização de licenças ambientais, recebendo propina para facilitar a liberação de obras imobiliárias.
A denúncia, recebida pela Justiça no dia 29, inclui acusações de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, e falsidade ideológica. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco Sul), o grupo operava na Prefeitura de Porto Seguro, onde servidores pediam propina em troca de facilitar licenças ambientais.
Os denunciados se dividem em dois núcleos: o de servidores públicos, composto por Igor Carvalho Nunes Oliveira e Marcio Gil de Andrade Nascimento, e o núcleo privado, que inclui Marcelo Vaz Castelan e outros cinco indivíduos. Igor Carvalho, afastado do serviço público em fevereiro, passou a atuar no núcleo privado.
O esquema envolvia a facilitação do "Habite-se", redução de taxas ambientais, e a criação de documentos falsos para obtenção de licenças. Os envolvidos também são acusados de lavagem de dinheiro e prejuízo aos cofres públicos, ao declarar valores menores nas transações.
A operação, denominada "Derrocada", foi realizada pelo MP-BA, com apoio de diversas forças policiais, e investiga também casos de extorsão e propinas para concessão de licenças ambientais.
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