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Polícia desarticula grupo que fabricava lubrificante íntimo à base de maconha

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Polícia desarticula grupo que fabricava lubrificante íntimo à base de maconha

O lubrificante prometia benefícios como múltiplos orgasmos, sensação de torpor e a experiência de "alcançar o nirvana"

Por: Camaçari Notícias

Foto: jcomp/Freepik

Uma organização criminosa especializada na venda de óleo íntimo à base de Cannabis foi desmantelada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta terça-feira (24). O produto, conhecido como “Xapa Xana” e com alto teor de tetrahidrocanabinol (THC), era comercializado ilegalmente. O lubrificante prometia benefícios como múltiplos orgasmos, sensação de torpor e a experiência de "alcançar o nirvana".

De acordo com a investigação conduzida pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o esquema era liderado por um casal que mora em Pirenópolis (GO) desde 2018. Eles produziam e vendiam diversos produtos à base de Cannabis, desde protetores labiais até lubrificantes vaginais. Alguns itens chegavam a custar mais de R$ 900, gerando lucro significativo para a organização.

O casal utilizava um grupo no WhatsApp para se comunicar diretamente com usuários de diferentes drogas. O grupo, criado em 2021, incluía diversos membros cadastrados, todos com números de telefone registrados no Distrito Federal.

Por meio dessa plataforma, os clientes tinham acesso a catálogos de produtos e promoções de itens feitos com maconha. A organização mantinha uma forte presença nas redes sociais, com mais de 60 mil seguidores, o que permitia a distribuição dos produtos em todo o Brasil.

O lubrificante íntimo, vendido por preços a partir de R$ 130 para frascos de cerca de 15 ml, era promovido como "especialmente formulado para a região íntima, rico em canabinoides." A propaganda destacava que o produto, quando aplicado diretamente na vagina, ativava neurotransmissores no corpo, ressaltando a ação do óxido nítrico.

A investigação também revelou que a organização estava prescrevendo drogas até para animais de estimação, enviando substâncias a uma médica veterinária do Distrito Federal. Além disso, o grupo expandia sua atuação no mercado ilegal, comercializando entorpecentes misturados a alimentos, como chocolates e brownies.

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