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Salvador: homem é morto após questionar sobre execução de filho no bairro Sete de Abril

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Salvador: homem é morto após questionar sobre execução de filho no bairro Sete de Abril

Cinco pessoas foram mortas em ataque no sábado (19).

Por: Camaçari Notícias

Foto: Reprodução/SSP-BA

A morte de Jackson Reis Barbosa, de 39 anos, uma das cinco vítimas fatais do ataque em Sete de Abril, ocorreu após ele confrontar os suspeitos pelos disparos contra seu filho, Jackson Oliveira Barbosa, de 17 anos, o primeiro a ser alvejado no ataque ocorrido no último sábado (19). Segundo relatos de moradores, o pai não estava presente no momento dos primeiros tiros, mas correu em direção ao filho ao ouvir os disparos.

Um morador, que prefere não se identificar, conta que ele chegou a falar com os suspeitos. "Na hora dos primeiros tiros, Jaquinho [como era conhecido o filho] caiu logo no chão. Eles chegaram mirando nele primeiro. Depois disso, Jackson apareceu, com as duas mãos para cima. Porém, ele perguntou aos caras o porquê de fazerem isso com o filho dele. Na hora, um deles nem disse nada, só atirou", lembra.

Os tiros dados em Jackson e Jaquinho levaram os dois a morte ainda no local. As outras vítimas fatais do ataque foram identificadas como Rodrigo de Lima dos Santos, Jackson Lima de Souza e Alan Veloso da Conceição. Entre os três, apenas Alan foi socorrido antes de morrer na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Marcos.

O crime foi registrado na Rua Osório Valente, na entrada do Loteamento Bosque Real. No momento do crime, suspeitos desembarcam de um carro preto em frente a uma barbearia, onde as vítimas estavam conversando próximo à praça do local. Um outro morador, que prefere não se identificar com medo, conta que Jackson Lima ainda tentou correr depois dos primeiros disparos, mas acabou sendo atingido por disparos feitos pelos suspeitos.

"Na hora que deram os primeiros tiros em Jaquinho, ele foi correr pelo beco para a parte de trás da praça. O problema é que eles [os suspeitos] deram muitos tiros e ele acabou caindo já na parte de trás", conta o morador, detalhando que os suspeitos estavam vestidos de preto e com brucutus na cabeça, o que impossibilitou a identificação deles. A fonte não soube dizer ao certo quantos homens desembarcaram do veículo no momento do crime.

Os moradores do Loteamento Bosque Real contaram que todas as vítimas eram nascidas e criadas no bairro. Segundo os vizinhos, as vítimas, com a exceção de Alan, tinham costume de ficar nas imediações da praça e da barbearia onde foram mortos. Normalmente, se juntavam para conversar, beber e ouvir música no local em que acabaram mortos.

As circunstâncias do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Informações do Jornal Correio*

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