Polícia identifica suspeitos no caso do ex-ator mirim morto por engano na Bahia

A Polícia Civil da Bahia confirmou que as investigações apontam que o ex-ator mirim João Rebello foi morto por engano, afastando qualquer hipótese de envolvimento da vítima em atividades criminosas. A polícia já possui indícios sobre a autoria do crime. Imagens de câmeras de segurança registraram dois homens emboscando a vítima e um deles efetuando disparos contra o artista.

João, de 45 anos, foi morto a tiros dentro de seu carro na noite da última quinta-feira (24), em Trancoso, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia. Após o ocorrido, surgiram boatos sobre o possível envolvimento de João com o tráfico de drogas, mas esses rumores foram desmentidos por familiares e amigos, e agora pela própria polícia.

A 3ª Delegacia Territorial de Trancoso continua com as investigações, adotando todas as medidas legais necessárias. Oitivas e diligências estão em andamento, e equipes estão em campo buscando novas imagens que possam contribuir com a apuração do caso.

Desde o início, a família de João acredita que ele foi alvo de um erro. Sua mãe, Maria Rebello, publicou nas redes sociais que a confusão teria sido causada pelo carro que ele dirigia. “A polícia de Trancoso está investigando essa crueldade, ele foi confundido pelos bandidos pela Pajero que estava dirigindo. Trancoso virou Faroeste!”, afirmou.

Segundo Maria, o filho levava uma vida tranquila em Trancoso ao lado da esposa, Karine. Atualmente, João trabalhava como DJ, sob o nome artístico de Vunje. Em um vídeo registrado por câmeras de segurança, é possível ver João estacionando o carro em uma rua movimentada. Uma moto com dois homens se aproxima, e um deles dispara. Ele passa a arma para o comparsa, que também atira, antes de ambos fugirem do local.

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