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Polícia
2ª fase da Operação Overlean acontece em Salvador, na sede da Prefeitura de Lauro de Freitas, e em Vitória da Conquista.
Por: Camaçari Notícias
O vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), e outras três pessoas foram presas na segunda fase da Operação Overclean, realizada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (23), em Salvador, na sede da Prefeitura de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
Além das prisões, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em cidades baianas e em Brasília, no Distrito Federal. Os suspeitos são investigados por integrar uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro, que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão.
Os mandados de busca e apreensão foram executados na sede da Prefeitura de Lauro de Freitas, em residências no bairro Vilas do Atlântico e no condomínio de luxo Alphaville I, localizado na Avenida Paralela, em Salvador. Além de Vidigal Cafezeiro (Republicanos), foram detidos o secretário de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista, o ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória, e o policial federal Rogério Magno Almeida Medeiros. Também foi determinada a suspensão de uma servidora da Prefeitura de Vitória da Conquista.
Primeira fase da Operação Overclean
Na primeira fase da Operação Overclean, deflagrada em 10 de dezembro, 15 pessoas foram presas. A operação é fruto de uma força-tarefa entre a Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU).
A organização criminosa é suspeita de movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos com órgãos públicos apenas em 2024. De acordo com a Receita Federal, a quadrilha utilizava um esquema estruturado para direcionar recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.
O desvio de recursos ocorria por meio de contratos superfaturados com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, além de lavagem de dinheiro.
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