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Polícia
A defesa reforçou que não há evidências de que o ex-ministro tenha cometido atos de interferência nas investigações
Por Camaçari Notícias
Os advogados do general Braga Netto encaminharam um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a soltura do ex-ministro da Defesa. Ele está preso desde 14 de dezembro, acusado de tentar interferir nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.
No documento, a defesa contesta diversos pontos da investigação, argumentando que os fatos que motivaram o inquérito são “antigos” e que isso não justifica a manutenção da prisão preventiva por tempo indeterminado. Segundo os advogados, o inquérito já foi concluído, e Braga Netto permaneceu em liberdade durante as apurações, sem apresentar riscos às investigações.
Os advogados também questionaram os argumentos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República sobre um possível risco de reiteração das condutas. “[Esse suposto risco com a soltura do general é] mera presunção de que as condutas criminosas - genericamente - poderiam ser reiteradas, sem qualquer indicação concreta de reiteração recente”, destacaram.
A defesa reforçou que não há evidências de que o ex-ministro tenha cometido atos de interferência, manipulação ou obstrução das investigações. No pedido, foi sugerida a substituição da prisão por medidas cautelares.
“O Gen. Braga Netto é militar da reserva, sem histórico de desobediência a ordens judiciais nem condutas que justifiquem a adoção de uma medida tão severa. Além disso, como já demonstrado, inexiste qualquer indício concreto de que ele represente risco à ordem pública, à aplicação da lei penal ou que comprometa as investigações já finalizadas”, concluíram os advogados José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua.
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