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Polícia
Por G1
Adriano Paca (PSD) foi preso pela Polícia Federal
O vice-prefeito eleito na cidade de Malhada de Pedras, no sudoeste da Bahia, Adriano Paca (PSD), foi preso na segunda-feira (28) pela Polícia Federal. Ele foi alvo da Operação Vigilante, deflagrada para desmontar um esquema de desvio de recursos federais do transporte escolar no município. O prejuízo estimado aos cofres públicos é R$ 3 milhões.
De acordo com informações da assessoria de comunicação da PF, Adriano estava foragido e com prisão preventiva decretada. Segundo o órgão, ele será encaminhado ao presídio da cidade de Vitória da Conquista, também no sudoeste do estado.
Ainda nesta segunda, o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Leonardo Américo Silveira de Oliveira, ex-assessor do ex-ministro Geddel Vieira Lima, se apresentou na Superintendência de Polícia Federal na Bahia, localizada na Avenida Oscar Pontes, no bairro de Água de Meninos. Segundo a assessoria da PF, Leonardo é investigado na operação. Na sexta-feira (25), quando a operação foi deflagrada, ele seria alvo de condução coercitiva, mas, segundo a PF, não foi localizado porque estava em viagem.
A PF informou apenas que ele foi interrogado sobre os fatos da Operação Vigilante, mas o teor do depoimento não foi informdo. O órgão não disse qual seria o envolvimento de Leonardo no esquema. Após ser ouvido, segundo a PF, ele foi liberado.
A Operação Vigilante foi deflagrada na última sexta-feira (25) para cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, oito conduções coercitivas, três medidas cautelares e 15 mandados de busca e apreensão.
A ação foi comandada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal. Os mandados relativos ao suposto esquema em Malhadas de Pedras também foram cumpridos em outros quatro municípios: Salvador, Alagoinhas, Itagibá e São José do Jacuípe.
Conforme a CGU, investigações apontam que as pessoas alvo da operação estão envolvidas em um esquema de fraudes em licitação, que direcionava a contratação de empresas vinculadas a gestores municipais. Além disso, o órgão destaca a existência de superfaturamento por meio da adulteração de quilometragem de linhas percorridas e cobrança pela prestação de serviço de transporte, em dias sem atividade escolar.
Em alguns casos, a CGU aponta que a quilometragem cobrada era mais do que o dobro da distância real percorrida. Os envolvidos devem responder pelos crimes de responsabilidade, fraudes em licitação, organização criminosa, além de atos de improbidade.
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