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<b>Motorista do Uber foi morto na frente de passageiros, diz testemunha</b>

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Motorista do Uber foi morto na frente de passageiros, diz testemunha

Por Pesquisa Web

Lourigeime dos Santos Pereira, 39 anos, morto no final da tarde de domingo, na rua Professor Fábio Dantas, em Amaralina, era motorista do Uber e fazia uma corrida na hora do crime. A informação foi dada por um dos passageiros do carro que presenciou o assassinato após solicitar um carro através do aplicativo. Ele pediu para não ser identificado. A empresa de serviço de transporte privado foi procurada, mas ainda não confirmou se Lourigeime está cadastrado entre os motoristas do Uber em Salvador.

De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima conduzia um Punto branco com cinco passageiros, quando o veículo foi fechado por um modelo HB20 e quatro homens encapuzados desceram do carro e atiraram em direção ao veículo, que foi atingido na parte da frente e na lateral.

A polícia encontrou no chão do carro 15 projéteis de calibres .40, 9mm e 360. Segundo informações de um perito do Instituto Médico Legal (IML), que pediu para não ser identificado, a vítima foi atingida por mais de 30 tiros em várias partes do corpo. "O corpo apresentava mais de 50 perfurações de entrada e saída", acrescentou.

Até o final da manhã de segunda-feira (28), nenhum familiar da vítima tinha procurado o IML. O corpo ainda passará por autopsia. O passageiros do veículo contou ainda que tinha solicitado o Uber no Nordeste de Amaralina e que ele e os amigos desceriam na orla para pegar um ônibus com destino a Caminhada do Samba, que ocorria no centro da cidade.

"Quando o carro foi fechado, pensamos que seríamos assaltados. Em nenhum momento eles falaram nada, já chegaram atirando", contou a testemunha. Ele informou ainda que na hora dos disparos conseguiu sair correndo, mas que os outros passageiros - um homem e duas mulheres - permaneceram dentro do carro. Ele já prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios, que tem como titular a delegada Mariana Ouais. A polícia ainda desconhece a autoria e motivação do crime.

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