Paciente custodiado foge de hospital em Alagoinhas; homem usou lençóis para sair pela janela
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Polícia
Por Pesquisa Web
Um servente de pedreiro, de 41 anos, foi preso em flagrante quando transportava o corpo de um homem em um carrinho de mão pelas ruas do bairro Mario Andreazza, em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, no domingo (27). O suspeito confessou a autoria do assassinato e disse que matou porque o homem se masturbava para a filha dele. No corpo da vítima tinha a palavra: “estuprador”. Na localidade fazia um ano que não tinha registro de homicídio.
De acordo com o delegado Pedro Ivo, chefe do Núcleo de Homicídios de Bayeux, a Polícia Militar fazia rondas pelo Mario Andreazza quando se deparou com um grupo de cerca de 10 pessoas caminhando com um corpo dentro de um carrinho de mão, com os pés amarrados com fios. “As pessoas quando viram a viatura uma delas atirou contra os policiais da Rotam, que revidaram ao ataque. Os suspeitos correram e apenas o servente de pedreiro foi preso e confessou a autoria do crime”, disse.
Na delegacia, o suspeito revelou que o homem estava se masturbando para uma menina de 6 anos em um sítio. A criança seria filha do suspeito, que ao saber do caso, se armou com um pedaço de madeira e conseguiu efetuar vários golpes nas contas do homem, que caiu desacordado. Ainda segundo o preso, após matar a vítima, o corpo seria jogado em um lixão do bairro.
A Polícia Civil constatou que o homem morto tinha a palavra ‘estuprador’, que foi escrita no peito com batom. “A vítima estava fora do bairro há algum tempo por ter fama de estuprador. No domingo (27), o servente de pedreiro voltou e foi morto”, falou o delegado Pedro Ivo, que acrescentou que o bairro Mario Andreazza estava há um ano sem registro de assassinato, depois que as forças de segurança conseguiram prender alguns dos envolvidos em crimes e ocuparam a área.
O homem preso em flagrante foi levado para a Delegacia de Homicídios de João Pessoa e apresentado na audiência de custódia na segunda-feira (28). O corpo foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, para ser periciado. Até o fechamento da matéria o corpo estava sem identificação, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado.
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