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Empresa nega que suspeito de matar colega de trabalho fosse chefe da vítima

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Empresa nega que suspeito de matar colega de trabalho fosse chefe da vítima

Polícia investiga se objeto usado para matar funcionário de empresa em São Leopoldo era usado no trabalho ou se pertencia ao suspeito do crime.

Por G1

Polícia investiga se objeto usado para matar funcionário de empresa em São Leopoldo era usado no trabalho ou se pertencia ao suspeito do crime — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A empresa Sulcromo, onde um funcionário foi morto por um colega, na segunda-feira (6), em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, disse que o suspeito da morte era um "bom profissional".

"Tinham uma relação ótima, eram colegas de célula. Bom profissional até então, e a gente está até agora tentando encontrar explicações pro ocorrido", diz o diretor da empresa, Alexandre Ely.

Marcelo Camilo, de 36 anos, foi atingido durante o expediente com uma espécie de chave, um instrumento de trabalho. Ele chegou ao hospital com um ferimento no coração causado por duas perfurações de objeto cortante e sofreu três paradas cardíacas antes de morrer.

De acordo com a polícia, o suspeito e a vítima haviam discutido sobre o horário do café na semana anterior e horas antes do crime. De acordo com o delegado André Serrão a informação foi passada por um funcionário na segunda-feira (6). Outras oitivas, entretanto, indicam que os dois teriam brigas anteriores. A motivação ainda está sendo investigada.

Outra questão que está sendo apurada é se o suspeito era chefe do funcionário, informação que foi negada pela empresa.

"Outra oitiva formal dentro da empresa será feita na manhã desta terça-feira (7)", afirmou o delegado. Diligências estão sendo feitas para tentar localizar o suspeito e levá-lo para a delegacia prestar depoimentos. Conforme Serrão, o objetivo agora é reunir material para pedir a prisão do agressor.

Segundo a polícia, a arma usada para apunhalar a vítima era uma ferramenta de trabalho, "um material utilizado para cortar rolo de vinil", explicou o delegado.

Empresa diz que eram colegas

De acordo com a responsável pela comunicação da Sulcromo, Aline Mazzocchi, os dois envolvidos no caso não tinham qualquer relação hierárquica.

"Os supervisores são identificados por cor de uniforme, para que as pessoas possam acessar e verificar. Qualquer pessoa pode ver no vídeo [que eles estão com a mesma cor]. São todos funcionários do mesmo nível hierárquico", diz.

Ainda segundo Aline, também não há qualquer controle em relação ao horário de tomar café.

"Não é uma orientação ou qualquer tipo de comportamento por parte de nenhum supervisor regularizar idas ao banheiro, água. Tem organização para refeições, como qualquer empresa. Controle a respeito de alimentação não vem do fato de não poderem consumir, e sim no espaço, para que se proteja a saúde deles. Falar que a motivação é o controle do consumo, isso de forma nenhuma é uma verdade", diz.

Funcionário antigo

A empresa destaca que muitos trabalhadores do local são funcionários há anos. O suspeito em questão trabalhava na Sulcromo há 20 anos.

"Nunca foi registrado de forma formal algum tipo de reclamação contra ele. Todas as questões que são tratadas entre equipes são endereçadas à supervisão e departamento de RH. Os dois envolvidos inclusive pegavam carona um com o outro constantemente. Nada antes disso simulou qualquer tipo de coisa que pudesse chegar perto disso", diz.

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