Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Polícia
Serão ouvidos a própria vítima, as testemunhas e os réus serão interrogados.
Por Camaçari Notícias
Isabela e o advogado criminalista Levy Moscovits (Foto: Divulgação)
Está marcado para o dia 8 de agosto o júri popular do caso da fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, 36, que levou 68 facadas numa tentativa de feminicídio, em Salvador. Para sobreviver, ela teve que se fingir de morta. O ex-namorado dela é acusado de ter mandado dois comparsas assassiná-la.
O advogado criminalista Levy Moscovits, que representa a vítima, explica que o júri popular é a última fase do processo no qual os réus serão submetidos ao julgamento. No dia 8, a partir das 8h, no Fórum Ruy Barbosa, serão ouvidos a própria vítima, as testemunhas e os réus serão interrogados. Ao final, após manifestação da defesa e da acusação, o júri irá se reunir para decidir o futuro dos acusados.
“Os réus estão sendo acusados de tentativa de femincídio. No crime, foram apontadas três pessoas, mas somente duas foram identificadas corretamente pela polícia. Uma pessoa ainda está foragida”, ressalta Moscovits.
O advogado conta que a expectativa de Isabela é de que os réus sejam condenados e que esse caso sirva “de exemplo de punição para os demais agressores e praticantes de violência doméstica contra a mulher”.
Caso
O crime ocorreu em 28 de fevereiro de 2019. Segundo o advogado, o ex-namorado da vítima, Fábio Barbosa Vieira e outros dois rapazes, Alex Pereira dos Santos e Adriano Santos de Jesus, foram buscar a fisioterapeuta no trabalho. Dentro do carro, os dois amigos que estavam no banco de trás desferiram as 68 facadas, a pedido do ex-namorado.
Isabela Conde conta que a agressão ocorreu após ela querer terminar o relacionamento. “Quero que o meu caso venha a ser um exemplo para outras mulheres para que elas se estimulem a denunciar, para que se estimulem a estar em vida com a sensação de um o pouco de paz, porque não tem um dia na minha vida em que eu não me lembre da agressão do ano de 2019. Jamais uma mulher violentada esquece que foi violentada”, afirma a fisioterapeuta.
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