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Operação policial cumpre mandados de busca e apreensão contra pessoas usadas como 'laranja' na Bahia

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Operação policial cumpre mandados de busca e apreensão contra pessoas usadas como 'laranja' na Bahia

Ações acontecem em 13 estados mais o DF.

Por: G1

Esquema já movimentou mais de R$ 18 milhões em todo o Brasil — Foto: Reprodução/TV Globo

Uma operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (02), cumpre dois mandados de busca e apreensão e outras seis medidas cautelares em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, contra suspeitos de serem usados propositadamente como "laranjas" e envolvimento em fraude em contas eletrônicas em instituições financeiras.

A polícia não informou o nome dos suspeitos, nem quais medidas cautelares seriam aplicadas (implantação de tornozeleira, prestação de serviço à comunidade ou outra mais severa).

As ações fazem parte da operação “Não seja um laranja” e acontecem em 13 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Ao todo, 43 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos e o montante das fraudes bancárias ultrapassa R$ 18 milhões.

As investigações são resultado de uma força-tarefa que envolve também a Polícia Civil, as próprias instituições financeiras e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a PF, foi detectado um aumento considerável da participação consciente de pessoas em esquemas criminosos desta natureza, que são usadas como “laranja” de maneira proposital e consciente. Elas “emprestam” as contas bancárias mediante pagamento e têm as contas usadas para receber transações fraudulentas, que possibilitam a ocorrência de fraudes.

Ainda conforme a polícia, emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos. A prática é usada por organizações criminosas e dificulta a investigação dos delitos.

Em caso de comprovados crimes das pessoas envolvidas na operação, os suspeitos podem responder por associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica, com penas que podem somar mais de 20 anos de reclusão.

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