Empresário chinês é investigado por suposta ordem de incêndios em lojas e galpão na Bahia
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Turista morto em hotel de luxo tinha seguranças e era envolvido com rinha, dizem testemunhas
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Crime aconteceu no Catussaba, em Itapuã.
Por Sites da Web
(Foto: Marina Silva/CORREIO)
O crime misterioso que terminou com a morte de Victor Gutemberg Bezerra Ramos, 29 anos, na manhã dessa quinta-feira (25), ao ser alvo único de ao menos quatro disparos, segundo moradores, tem motivação ilegal. Conforme informações de testemunhas, o empresário estava acompanhado de um grupo com duas mulheres e seis homens - dois deles eram seguranças de Victor, devido ao suposto envolvimento com rinha de galos na Bahia. A polícia não confirmou se ele tem relação com crimes. A matéria foi extraída do Jornal Correio*
“Ele saía, comprava aqui, se divertia e ia para o hotel. Eles [Victor e amigos] são donos de rinha de galos [proibida por lei]. Aí discutiram a respeito de alguma dívida e houve o ocorrido”, afirmou um comerciante da região.
Victor era natural de Salvador, mas morava no Ceará, onde trabalhava no ramo de construção como sócio-administrador pela empresa Maranguape Construções LTDA. A companhia tem capital social de R$ 180 mil. Conforme informações apuradas pelo jornal cearense O Povo, para o Correio, a vítima era apelidada de "Chicharito" e causou tumulto na última eleição municipal em Maranguape, a 27 km de Fortaleza, por, junto a amigos, ir até a casa do prefeito eleito e o ameaçar dizendo que iria "na mão ou na bala".
Segundo um comerciante que trabalha na região do hotel Catussaba, em Itapuã, onde ocorreu o crime, pouco antes de ser morto, Victor passeou pela praia e deu R$ 600 para uma ambulante que vendia pulseiras temáticas do Senhor do Bonfim.
Outra testemunha afirma ter visto Victor com os seguranças e o atirador, em momentos distintos. A pessoa, que preferiu não se identificar, informou que o criminoso foi ao hotel na véspera do assassinato e conseguiu, na quinta, entrar no resort pela mesma saída de acesso à praia usada para atirar no empresário.
"Esse homem era branco, magro. Deu tiro de perto na cabeça, correu com arma na cintura e veio acompanhando o povo. Ele desceu escada na hora ao lado de uma mulher, fazendo sombra”, diz.
Testemunhas afirmaram que Victor estava hospedado no resort desde a terça-feira da semana passada (16). Segundo o Aratu On, os seguranças citados por testemunhas se tratam de dois policiais militares do Ceará, identificados como Paulo César da Silva e Antônio Arnaldo Henrique. A informação foi confirmada ao Aratu On por fontes da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Civil (PC) do Estado da Bahia, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando a morte, as guias de remoção e de perícia foram expedidas e autoria e motivação estão sendo apuradas. Questionada se houve registro das imagens de segurança, ligação entre envolvidos e com quem Victor estava, a entidade informou que a investigação ainda está em curso e não retornou quando questionada se tem como linha de investigação o envolvimento da vítima com atividade criminosa.
Em nota, o Catussaba Resort Hotel lamentou o ocorrido e reforçou que prestou socorro ao hóspede e acionou a polícia. Informou ainda que se disponibilizou e já colabora com as autoridades públicas para identificar os suspeitos. Veja o comunicado na íntegra:
O Catussaba Resort Hotel vem informar ao público que na manhã deste dia 25 de agosto houve um fato lamentável e sem precedentes em suas dependências: um hóspede foi baleado por uma pessoa ainda não identificada. Esta foi a única vítima, destacando que até o momento não foram identificados quaisquer atentados contra o patrimônio da vítima nem contra a vida e patrimônio de nenhuma outra pessoa.
O Hotel desprendeu todo o esforço possível para prestar os cuidados médicos necessários, tendo sido imediatamente contatada empresa médica que dispõe de ambulância estacionada vizinha ao seu imóvel, assim como também chamou a polícia para alertar a ocorrência do crime. Ambas agiram com a prontidão possível, estando no estabelecimento em poucos minutos.
Ademais, destaca-se que ao longo de suas quase três décadas de funcionamento o Hotel nunca antes foi local de evento desta natureza. De fato, o empreendimento sempre prezou pelo máximo de cuidado e sempre zelou por dar segurança aos seus hóspedes e colaboradores, distribuindo diversos profissionais treinados para vigiar e assegurar todos que adentram no empreendimento.
Enfim, o Hotel desde o primeiro momento se disponibilizou e já colabora de forma mais ampla possível com as autoridades públicas buscando contribuir para a identificação célere dos responsáveis pelo fato.
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