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Veja sinais de que o celular vai explodir e o que fazer se pegar fogo

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Veja sinais de que o celular vai explodir e o que fazer se pegar fogo

Casos são raros, mas celulares podem entrar em combustão por conta de superaquecimento da bateria e outros fatores.

Por: Sites da Web

 (Foto: Ehtni Arruda e Uine Mendes/Arquivo pessoal)

A probabilidade é baixa, mas celulares podem entrar em combustão. A causa das chamas geralmente está associada à bateria, seja pelo desgaste do componente, por má fabricação ou pelo mau uso do aparelho. Os principais sinas de que o celular vai explodir são o superaquecimento do dispositivo e o derretimento ou estufamento da bateria. Alguns hábitos também podem contribuir com o perigo, como deixar o celular no carro em dias quentes, colocá-lo sob a luz solar direta por muito tempo ou utilizá-lo durante o carregamento — especialmente para tarefas pesadas, como jogos, GPS ou chamadas de vídeo, que naturalmente já provocam aquecimento do aparelho.

Se o seu celular está esquentando muito e com frequência, a ponto de gerar desconforto ao segurá-lo, procure uma assistência técnica para investigar a situação. No guia a seguir, o TechTudo reúne os principais sinais de que um celular vai explodir e explica o que fazer se o aparelho pegar fogo. Leia abaixo e saiba como evitar danos ao dispositivo e até acidentes maiores em caso de combustão.

TechTudo reuniu abaixo tudo o que você precisa saber sobre a explosão de celulares. Confira, no índice a seguir, os tópicos que serão abordados neste guia.

Por que os celulares podem explodir?

  • Sinais de que o celular pode explodir
  • Como evitar o superaquecimento do celular
  • O que fazer se o celular pegar fogo

1. Por que os celulares podem explodir?

Como dito anteriormente, a principal causa da explosão de celulares é a bateria, associada ao superaquecimento. Grande parte dos celulares hoje utilizam baterias de Lítio-Íon, que são formadas por dois polos de energia opostos, separados por um eletrólito químico líquido. Quando a bateria é exposta a altas temperaturas ou tem seu corpo perfurado, o líquido deixa de funcionar adequadamente e pode até vazar no aparelho, o que decorre em fuga térmica. O processo faz com que o componente aumente ainda mais a emissão de calor do celular, gerando a combustão.

Todos os aparelhos contam com mecanismos para evitar a fuga térmica e a falha das baterias, portanto, essa situação é bastante incomum. No entanto, o uso intenso do aparelho, que causa o aquecimento da CPU, aliado a maus hábitos no carregamento e à exposição ao calor excessivo podem comprometer a estrutura do smartphone.

Vale mencionar que já existe um tipo de bateria mais seguro no mercado. As baterias de Polímero de Lítio, utilizadas em produtos que prometem carregamento ultrarrápido, têm como uma de suas vantagens o uso de eletrólitos químicos sólidos ou em gel, o que dificulta seu vazamento e a fuga térmica. Esse tipo de componente é mais caro e ainda está se estabelecendo na indústria de eletrônicos.

2. Sinais de que o celular pode explodir

Em alguns casos, o celular dá indícios de que algo pode vir a acontecer por causa da alta temperatura empregada no aparelho. Veja os principais sinais de que o celular vai explodir.

O celular está muito quente ao toque, especialmente enquanto está na tomada;

O aparelho está com a traseira ou tela estufadas, o que pode indicar estufamento da bateria;

A bateria está vazando algum tipo de substância;

O dispositivo está fazendo barulhos de estouro ou estalos;

O celular está cheirando a plástico queimado.

Se notar qualquer um desses sinais, não os ignore. Para evitar o risco de incêndio ou outro tipo de dano, desligue o aparelho e deixe-o em um local bem arejado, sobre uma superfície que não tenha risco de incendiar (como pedras ou madeiras grossas). Assim que possível, leve-o para a assistência técnica. Lembre-se que qualquer tipo de líquido interno do eletrônico pode ser tóxico, portanto, tenha cuidado ao manusear o dispositivo e proteja sua pele do contato direto com a substância.

3. Como evitar o superaquecimento do celular

Os celulares costumam explodir por conta de problemas na bateria. O defeito pode acontecer devido à má fabricação do componente, como já aconteceu com um lançamento da Samsung em 2016. No entanto, boa parte dos casos decorre do uso de aparelhos muito desgastados ou por alguns maus hábitos do consumidor. A seguir, confira algumas dicas para evitar o superaquecimento do celular e manter a saúde da bateria por mais tempo.

Utilize apenas carregadores originais ou homologados;

Evite usar o celular enquanto está na tomada. Se o aparelho esquentar enquanto carrega, deixe-o completar o ciclo para voltar a utilizá-lo;

Evite deixar o celular carregando em cima de materiais inflamáveis, como colchão, e jamais cubra-o com itens como travesseiros e almofadas;

Não utilize cabos com fios à mostra;

Use uma capinha para proteger a bateria;

Evite expor o celular a temperaturas extremas, como a luz solar direta ou outra fonte de calor, especialmente durante o carregamento;

Siga as instruções de carregamento indicadas pela fabricante.

4. O que fazer se o celular pegar fogo

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal explicou ao TechTudo qual seria o passo a passo nas situações que envolvem smartphone em chamas. Confira:

Caso o aparelho precise ser retirado do local onde está e manuseado, proteja as mãos com uma toalha grande ou luvas.

Coloque o celular em um local seguro rapidamente, longe de materiais que possam incendiar — no piso, por exemplo — e mantenha distância.

Se o dispositivo estiver conectado à tomada, nunca jogue água. Essa ação pode levar a choque elétrico. A forma correta de intervir no incêndio com segurança é fazer o desligamento da rede elétrica da edificação.

O extintor de incêndio é um aliado e pode ser usado para apagar as chamas.

Cuidado para não inalar os gases tóxicos que são liberados durante a combustão, eles são nocivos.

Em caso de emergência, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros por meio do telefone 193. As informações são do TechTudo, com informações de Android Authority, CNET e PC Mag*

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