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Na estreia de Ceni, Bahia visita lanterna Coritiba para se afastar do Z4

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Na estreia de Ceni, Bahia visita lanterna Coritiba para se afastar do Z4

Técnico comanda Esquadrão pela primeira vez e tem missão de acabar com jejum como visitante.

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Rogério Ceni fará seu primeiro jogo no comando do Bahia. (Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia)

O Bahia tem mais um duelo direto contra o rebaixamento pela frente. Depois de empatar contra o Vasco, é a vez de enfrentar o lanterna Coritiba, pela 23ª rodada da Série A. Precisando abrir distância para o Z4, o Esquadrão vê na área técnica sua principal esperança para espantar a má fase: Rogério Ceni.

A partida contra o Coxa marcará a estreia do treinador. A bola rola nesta quinta-feira (14), a partir das 20h, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O Bahia inicia a rodada na 16ª colocação, com 22 pontos, um a mais que o Santos, 17º. Já o Coritiba, na última posição, tem 14.

O objetivo é se afastar da zona e afundar ainda mais o concorrente. Mas, para isso, Ceni terá que superar um péssimo retrospecto fora de casa. Até aqui, o Bahia jogou 11 vezes na condição de visitante. Perdeu sete, empatou três e venceu apenas uma partida. O único resultado positivo veio no 1x0 diante do Vasco, ainda na 3ª rodada. Ou seja, há mais de quatro meses. O aproveitamento é de somente 18,2%.

O fim desse tabu terá que passar por ajustes no sistema ofensivo. Afinal, nesses 11 confrontos longe de Salvador, o time anotou somente quatro gols - uma média de apenas 0,36 gol por jogo.

Destes, apenas três foram marcados por jogadores do Esquadrão: Everaldo (na derrota por 2x1 para o Red Bull Bragantino), Thaciano (no triunfo sobre o Vasco) e Mingotti (no revés por 2x1 para o Fluminense). O outro saiu no empate em 1x1 com o Cuiabá, mas foi contra, feito por Alan Empereur.

Diante do Coritiba, o Bahia encontrará o cenário teoricamente ideal para afastar a fase ruim como visitante. O Coxa vem de cinco derrotas seguidas no Brasileirão, duas delas em casa: para o Red Bull Bragantino, por 1x0, e para o Flamengo, por 3x2. A sequência teve, como consequência, a queda da equipe paranaense para a lanterna.

Apesar do péssimo momento do rival, o goleiro Marcos Felipe pede foco total e descarta a ideia de facilidade. “Nós entramos em campo todas as vezes para vencer. Sabemos que o Coritiba, apesar de não estar conseguindo resultados positivos, é um adversário muito difícil no Couto Pereira. Temos que respeitar. Mas vamos respeitar pressionando a bola, fazendo gols, e, consequentemente, trazendo os três pontos para casa”, acredita.

“A motivação sempre existe, e se tratando de confronto direto... Sabemos que são 38 finais e restam agora apenas 16. Nossa motivação está lá em cima para conseguir o máximo de triunfos possível, poder se livrar logo dessa situação e terminar a temporada com um aproveitamento bem melhor”, completa.

Será o segundo ‘jogo dos seis pontos’ seguido. O primeiro, contra o Vasco, terminou empatado em 1x1 na Arena Fonte Nova. Três dias depois, o então técnico Renato Paiva pediu demissão, abrindo espaço para Ceni assumir. O calendário reserva outro confronto direto na sequência, e de novo em casa, contra o Santos, na segunda-feira (18).

“São adversários muito difíceis, apesar do momento que estão vivendo. Nós temos que colocar na cabeça que somos capazes de conseguir os triunfos. Trabalhar, estudar bastante e estarmos bem concentrados. Acreditar na força do nosso grupo. Todo mundo vai ter sua oportunidade de ajudar o Bahia, estamos focados para alcançar nossos objetivos”, garante Marcos Felipe.

Mudança forçada

A primeira escalação de Rogério Ceni terá ao menos uma mudança, já que o zagueiro Vitor Hugo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gabriel Xavier e Raul Gustavo disputam a vaga.

O meia Cauly também segue fora de combate, por lesão. Contra o Vasco, Léo Cittadini foi o escolhido como substituto, mas não rendeu o esperado. Assim, não será surpresa se Ceni optar por deixar o meio-campo mais sólido com Yago Felipe, jogador que ele quis contratar no início do ano, quando treinava o São Paulo.

No ataque, Everaldo e Mingotti não engrenaram como centroavantes. Diante disso, o treinador cogita colocar Rafael Ratão na função de 9.

Um possível Bahia tem: Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, Gabriel Xavier e Cándido; Rezende, Yago Felipe e Thaciano; Ademir, Ratão (Everaldo) e Biel (Luciano Juba).

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