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O ano de 2024 talvez tenha desdobramento&nbsp;&nbsp;para qualquer ditador que frauda uma elei&ccedil;&atilde;o, como ocorreu na Venezuela em 28 de julho pelo usurpador, Nicol&aacute;s Maduro Moros. O l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o, Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia, descartou nesta semana que planeja tomar posse como presidente em 10 de janeiro fora da Venezuela e formar um governo no ex&iacute;lio.

Quando&nbsp;&nbsp;ministrou uma entrevista com a jornalista Idania Chirinos para a NTN24, Gonz&aacute;lez afirmou que seu &quot;juramento ser&aacute; nos termos da Constitui&ccedil;&atilde;o, na Venezuela, perante os &oacute;rg&atilde;os legislativos que s&atilde;o os aprovados para fazer esse juramento&quot;. No momento que foi arguido&nbsp;&nbsp;sobre como voltar&aacute; ao pa&iacute;s em janeiro, a posse seria dia 10, ele disse que tem um plano, mas n&atilde;o o tornar&aacute; p&uacute;blico diante das amea&ccedil;as do ministro do Interior e da Justi&ccedil;a, Diosdado Cabello, que garantiu que est&atilde;o prontos para prend&ecirc;-lo se ele retornar.

&quot;Esses planos n&atilde;o s&atilde;o revelados, porque eles j&aacute; me disseram que tinham uma delega&ccedil;&atilde;o esperando por mim&quot;, disse ele.

Mais de cinquenta pa&iacute;ses apontaram fraude por maduro que controla o judici&aacute;rio e o Conselho Eleitoral. Os Estados Unidos reconheceram na ter&ccedil;a-feira pela primeira vez em p&uacute;blico o porta-estandarte da oposi&ccedil;&atilde;o majorit&aacute;ria, Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia, como presidente eleito da Venezuela ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 28 de julho.

&quot;O povo venezuelano se manifestou com for&ccedil;a em 28 de julho e nomeou Edmundo Gonz&aacute;lez como presidente eleito. A democracia exige respeito pela vontade dos eleitores&quot;, disse o secret&aacute;rio de Estado, Antony Blinken, nas redes sociais. O presidente realmente eleito como dobro de votos de Maduro,Gonz&aacute;lez Urrutia agradeceu a Washington pela medida e sustentou que &eacute; um apoio aos venezuelanos.

&quot;Agradecemos profundamente o reconhecimento da vontade soberana de todos os venezuelanos. Este gesto homenageia o desejo de mudan&ccedil;a de nosso povo e a fa&ccedil;anha c&iacute;vica que lideramos juntos em 28 de julho&quot;, escreveu Gonz&aacute;lez Urrutia em sua conta X.

Outra grande na&ccedil;&atilde;o reconheceu o diplomata como presidente. Giorgia Meloni, primeira-ministra da It&aacute;lia, reconheceu o l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia como presidente eleito da Venezuela na quarta-feira, 20 de novembro, e reafirmou seu apoio a uma transi&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica e pac&iacute;fica no pa&iacute;s. Suas declara&ccedil;&otilde;es foram feitas durante uma coletiva de imprensa com o presidente da Argentina, Javier Milei, na Casa Rosada. Meloni disse que Gonz&aacute;lez, que se exilou na Espanha, venceu a elei&ccedil;&atilde;o presidencial em 28 de julho. O ministro tamb&eacute;m condenou a brutal repress&atilde;o realizada pelo regime chavista de Nicol&aacute;s Maduro.

&quot;N&atilde;o reconhecemos, como j&aacute; dissemos, a vit&oacute;ria proclamada de Maduro ap&oacute;s elei&ccedil;&otilde;es muito pouco transparentes. Continuamos a condenar a repress&atilde;o brutal do regime que levou &agrave; morte de dezenas de manifestantes, &agrave; deten&ccedil;&atilde;o arbitr&aacute;ria de milhares de opositores pol&iacute;ticos, ao indiciamento e ex&iacute;lio do candidato presidencial da oposi&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica&quot;, disse ela.

Meloni reiterou que a comunidade internacional deve levantar a voz para que a vontade expressa pelos venezuelanos em 28 de julho seja respeitada. &quot;Pretendemos faz&ecirc;-lo com tons ainda mais leves e, junto com a Uni&atilde;o Europeia, trabalhamos por uma transi&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica e pac&iacute;fica da Venezuela para que a prefer&ecirc;ncia expressa pelo povo venezuelano pelo presidente eleito Gonz&aacute;lez Urrutia e as leg&iacute;timas aspira&ccedil;&otilde;es de liberdade e democracia finalmente se tornem realidade&quot;, concluiu.

<img alt="" src="/fotos/artigos/125/mg/WhatsApp Image 2024-10-14 at 15.33.59.1.jpg" style="float: left; width: 300px; height: 300px;" />T&uacute;lio Ribeiro&nbsp;- Graduado em economia pela UFBA; p&oacute;s graduado em hist&oacute;ria contempor&acirc;nea pela IUPERJ, mestre em hist&oacute;ria social pela PUC-RJ; doutorado em pol&iacute;tica &nbsp;estrat&eacute;gica pela UBV(Caracas-Venezuela).

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