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Assembleia dos petroleiros rejeitaram a segunda contraproposta apresentada pela estatal.
Por: Sites da Web
Assembleia dos petroleiros rejeitaram a segunda contraproposta apresentada pela estatal | Foto: Divulgação/FUP
Uma série de paralisações nas unidades da Petrobras em todo o país será iniciada, nesta sexta-feira (27), pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos, juntamente com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). A mobilização é em reação a contraproposta da Petrobrás para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), amplamente rejeitada pela categoria. As assembleias dos petroleiros começaram no dia 18 de outubro, rejeitando a segunda contraproposta apresentada pela estatal.
As paralisações terão início pelas refinarias e usinas termelétricas (UTEs) até a próxima semana. Durante a semana seguinte, a paralisação prosseguirá com paradas nas subsidiárias na segunda-feira (30), nas unidades administrativas na terça-feira (31), e nas bases de Exploração e Produção na quarta-feira (1).
A Petrobras e suas subsidiárias propõem 1% de ganho real e a reposição da inflação, que já foi antecipada, totalizando assim 5,66% de reajuste. No entanto, o mínimo que os petroleiros desejam é a recomposição salarial e a recuperação do poder de compra. Os trabalhadores também reivindicam o ganho real de 3% e 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobrás e das subsidiárias.
Outras questões consideradas é o resgate da AMS (o plano de saúde) e da Petros (previdência complementar), a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias, a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos com concurso público, o pagamento das horas-extras antes da gestão bolsonarista, regramento do teletrabalho, anistia de sindicalistas e grevistas demitidos no governo anterior, proteção dos empregos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios.
Ao lado da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), a FUP e a FNP estão realizando reuniões para buscar avanços nesses pontos, com destaque no plano de saúde da categoria, que conta com uma relação de custeio da AMS de 60% pela empresa e 40% pelos trabalhadores, sendo que a relação era de 70% a 30%.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, questiona os descontos abusivos na AMS. “Além disso, há os descontos abusivos na AMS por causa de um saldo devedor que não foi auditado e nós não reconhecemos. Que dívida é essa? Por que os trabalhadores precisam pagar uma dívida que eles não sabem do que se trata nem eram cobrados?”
Apesar das reuniões com a SEST, nenhuma solução foi dada para que, por meio de uma negociação coletiva, houvesse recuperação dos direitos perdidos na última gestão. Embora alguns itens tenham avançado, o RH da Petrobrás sempre coloca limitadores impostos pela SEST. “A Secretaria está dizendo que qualquer direito maior do que a CLT só será possível se estiver no ACT atual, nada adicional pode ser acordado em mesa, isso é um absurdo”, completa o sindicalista, reforçando que a Federação e seus sindicatos manterão a autonomia sindical diante dos governos e dos patrões.
Nos anos de 2021 e 2022, a Petrobras distribuiu um valor maior que 380 bilhões de reais em dividendos. “Não dá para aceitar que uma empresa desse porte, com resultados extraordinários, continue sacrificando os trabalhadores para enriquecer acionistas”, afirmou Bacelar.
De acordo com o dirigente, o país e os trabalhadores sofreram consequências prejudiciais devido ao projeto do governo anterior, focado na geração de rentabilidade máxima para o mercado financeiro, gerando assim passivos humanitários nunca vistos na Petrobrás. Esse processo, teve como resultado gravíssimos quadros de sofrimento mental, assédios, doenças ocupacionais e insegurança.
“Houve um desmonte da AMS no último governo, além de redução dos efetivos, retirada de direitos, transferências compulsórias que levaram muitos trabalhadores ao adoecimento mental e físico. Estamos sob nova gestão, é essencial que esses danos sejam reparados”, finaliza Bacelar. Fonte: Jornal Massa*
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