Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

Por que a sexta-feira 13 é considerada um dia de azar? Descubra a origem, mitos e superstições associadas à data

Geral

Por que a sexta-feira 13 é considerada um dia de azar? Descubra a origem, mitos e superstições associadas à data

Confira também os amuletos para garantir a sorte segundo diferentes histórias.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Istockphoto

Sexta-feira 13 é um dia que se destaca no calendário por não ser como os outros. Para alguns, é um símbolo de má sorte; para outros, é um número envolto em acontecimentos peculiares. Vamos explorar a origem, os mitos e as superstições associadas a essa data.

A associação negativa com o número 13 pode ser atribuída, em parte, ao seu antecessor. O número 12 é amplamente reconhecido em várias culturas: 12 signos do Zodíaco, 12 apóstolos de Jesus, 12 deuses do Olimpo. Assim, o 13 representa a quebra de um ciclo e transformação, o que muitas vezes pode causar receio.

“Muitas pessoas têm dificuldade com o desapego, com a conclusão de ciclos e o início de novas etapas. Por isso, o 13 pode ser visto como um desafio nesse aspecto”, explica Moara Steinke, astróloga e colunista da Revista Donna.

Origem da sexta-feira 13

O professor e doutor em história Odir Fontoura aponta que os primeiros registros da sexta-feira 13 aparecem em folhetins e jornais do final do século XIX:

“A popularidade da data abrange desde a religião até mitos e literatura. É difícil identificar um momento específico que tenha fundado essa crença, mas várias influências contribuíram para a sua notoriedade.”

Diversas teorias e eventos históricos foram criados para justificar a má sorte associada ao número 13. Quando essa data coincide com uma sexta-feira, as superstições sobre azar se intensificam.

“A sexta-feira tem uma conotação negativa histórica. Foi na sexta-feira que Cristo morreu, e há narrativas da Idade Média que afirmam que bruxas se reuniam às sextas-feiras à noite”, conta o professor.

Superstições

Segundo as superstições mais conhecidas, as pessoas não devem passar embaixo de escada, quebrar espelho ou mesmo abrir um guarda-chuva dentro de casa para evitar a má sorte. Outras crendices como não cruzar com um gato preto, no entanto, impactam em riscos aos felinos, especialmente neste dia. Confira as superstições:

  • Receio de gatos pretos: na Idade Média, os pequenos felinos eram associados ao azar pela sua pelagem escura. O preto sempre esteve ligado às trevas, à ausência da luz, que era associada ao divino. Mas hoje, felizmente, qualquer tutor de bichanos dessa cor sabe o quanto isso está longe da verdade. Pelo contrário, os relatos são de que o bichinho só traz sorte e alegria para quem os tem por perto
  • Espelho quebrado: a crença dos sete anos de azar é herança dos romanos. Na Antiguidade, "adivinhos" enchiam um recipiente com água para prever o futuro das pessoas. O indivíduo olhava para o seu reflexo: se o copo quebrasse, era um péssimo presságio. Os setes anos foram um bônus dos romanos, que acreditavam que a renovação da vida do ser humano acontecia durante esse período. Passado o tempo, a pessoa estava livre da "maldição"
  • Derrubar sal seria sinônimo de má sorte: durante o Império Romano, o sal era uma mercadoria muito valiosa por preservar os alimentos, mas consegui-lo era difícil. Por isso, os comerciantes inventaram essa superstição – para evitar prejuízo e desleixo com o produto
  • Não abrir guarda-chuva dentro de casa: o uso de guarda-chuva ficou popular durante a Era Vitoriana, século 19. Os primeiros tinham mecanismos pontiagudos que poderiam causar sérios ferimentos a alguém. Para evitar problemas, as pessoas começaram a espalhar que abri-los dentro de casa era sinônimo de azar
  • Entrar com o pé direito: mais uma herança romana. O anfitrião da casa pedia aos convidados para entrarem no cômodo com o pé direito. Segundo o costume, isso evitaria que algo de ruim acontecesse na casa ou em algum evento que estivesse sendo realizado
  • Passar por baixo da escada: para a Igreja Católica, a forma geométrica da escada representa a Santíssima Trindade: passar no meio dela quebraria o equilíbrio entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os egípcios também acreditavam na relação entre o triângulo e seus deuses
  • Deixar o chinelo com a sola para cima poderia matar a mãe da casa: criada nos anos 1960, quando muitas ruas ainda eram feitas de barro, essa superstição foi possivelmente uma "ajudinha" para as donas de casa que sempre pediam para as crianças tirarem os sapatos antes de entrar
  • Colocar a mala ou a bolsa no chão: acreditar que isso faz o dinheiro acabar está ligado à ideia de que os demônios habitam "nosso chão" e, por isso, "passariam a mão" na sua fortuna.

Veja alguns amuletos para trazer sorte nesta sexta-feira 13

  • Ferradura: diz a lenda que um ferreiro inglês, a pedido do cliente, colocou ferraduras nos pés do seu freguês. Ao perceber que o indivíduo era o diabo, fez com que o serviço fosse o mais doloroso possível até a entidade pedir clemência. Desde então, quem coloca uma ferradura na porta de casa está protegido contra os maus espíritos
  • Pé de coelho: não se sabe ao certo quando isso começou. Pode ter vindo do Hoodoo, uma forma tradicional de magia popular afro-americana, praticada nas Américas, que relacionavam o animal com bons presságios
  • Trevo de quatro folhas: acredita-se que seus "poderes" estejam relacionados a sua raridade na natureza. Muitas culturas também associavam sorte ao número 4, que também representa os pontos cardeais, as estações do ano e os elementos terra, ar, fogo e água. Com informações do Estadão Conteúdo*

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.

Relacionados