Pneumologistas alertam para o subdiagnóstico da DPOC

(Foto: Banco de imagens/Gettyimages)

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é a terceira principal causa de morte natural no mundo. No Brasil, o quadro é ainda mais preocupante: a DPOC figura como a quinta causa de morte mais comum no país, conforme aponta o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica publicado pelo Ministério da Saúde (MS) em 2021.

A prevalência nacional da DPOC é de 17%, com a região Centro-Oeste apresentando os números mais alarmantes, com 25%. Dados para as regiões Norte e Nordeste ainda são inconclusivos.

Especialistas da área médica alertam que a doença é frequentemente subdiagnosticada, uma vez que começa de forma assintomática ou com sintomas leves, como falta de ar e tosse. "É uma doença que demora a se mostrar", afirma Antônio Bruno Valverde, pneumologista da Rede D'Or.

Para aqueles em grupos de risco, como fumantes e pessoas expostas a fumaças diversas, a orientação é buscar avaliação preventiva. Atualmente, o tratamento padrão inclui o uso de medicamentos broncodilatadores e, em alguns casos, corticosteroides inaláveis.

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