Horários de atendimento bancário sofrem mudanças no final de ano
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Saúde
Por Sites da Web
O diagnóstico de um câncer nunca é fácil de ouvir e levar para casa. Quando ele afeta uma parte do corpo cheia de significados e simbologias, como as mamas, o caso parece ganhar contornos ainda mais nítidos. A possibilidade de perder parte dos seios assusta e fragiliza a autoestima da mulher que precisa de muito mais do que tratamento médico: carece de apoio, coragem e, acima de tudo, amor.
A prevalência do CÂNCER DE MAMA no sexo feminino é esmagadora. As estimativas apontam que apenas 1% dos casos da doença tenha acontecido com homens. Ou seja, só o fato de SER MULHER já é um dos fatores de risco da patologia. Isso acontece porque elas têm uma maior quantidade de GLÂNDULAS MAMÁRIAS e também por conta da presença dos HORMÔNIOS FEMININOS.
FORMAÇÃO DO TUMOR
Quando células da mama, principalmente as dos ductos e lóbulos, por causa de uma mutação genética começam a se reproduzir desordenadamente em volta dos tecidos, elas formam nódulos e massas que invadem essas estruturas. “Este tipo de câncer pode acometer qualquer parte da mama, em especial a ÁREA MAIS PRÓXIMA DA AXILA” aponta o oncologista MIGUEL TORRES, chefe do programa de tratamento do câncer de mama da Clínica Radiocare.
Nesta hora, QUEM CONHECE SEU PRÓPRIO CORPO tem vantagem. Como a doença não costuma apresentar sintomas aparentes, notar diferenças na textura da mama e da pele, o aparecimento de nódulos duros e retração dos mamilos pode facilitar o DIAGNÓSTICO PRECOCE, o que aumenta consideravelmente as chances de sobrevida. “A CHANCE DE CURA É DE 95% quando a doença é diagnosticada precocemente. Nestes casos, conseguimos a preservação da mama seguida de tratamentos menos complexos. Daí, a grande importância das campanhas permanentes para o diagnóstico precoce como o OUTUBRO ROSA”, afirma Torres.
Os tumores podem ser vistos e percebidos por meio da MAMOGRAFIA, um importante exame e aliado da mulher. Por isso, a REALIZAÇÃO REGULAR do procedimento deve FAZER PARTE DA ROTINA DE SAÚDE feminina depois dos 40 anos.
“Este é o único exame que, quando feito com regularidade, consegue descobrir os tumores de mama em estágios iniciais, com MAIOR CHANCE DE CURA E REDUÇÃO DA MORTALIDADE”, fala a mastologista MARCELA FREITAS, da Clínica MedPrimus. A médica completa dizendo que, quando existe a suspeita do câncer, uma biópsia do nódulo é realizada para que a confirmação seja feita.
SIM, É CÂNCER
Após o diagnóstico, a mulher precisa fazer malabarismos com uma série de fatores que mexem com sua realidade e com o lado emocional, afinal existe a possibilidade da RETIRADA DOS SEIOS (mastectomia) e também a QUEDA DE CABELO (ALOPÉCIA), provocada pelo tratamento quimioterápico. “Por isso é importante o TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR dentro e fora dos centros de referência”, diz Marcela.
Além disso, existe o medo das intervenções médicas invasivas e o da morte. É um MOMENTO DELICADO E DIFÍCIL para a paciente e também para as pessoas próximas. “Em especial, para aquelas que vivenciaram a doença com evolução não favorável em parentes ou amigas” fala Torres.
Cada mulher com câncer de mama recebe um TRATAMENTO INDIVIDUAL, com diferentes abordagens e tentativas de vencer a doença. “Leva-se em conta algumas características do tumor e da própria paciente, como sua idade, estado de saúde, entre outros”, explica Marcela.
Alguns passos, entretanto, são comuns como a radio, quimio e hormonioterapia e, também, a cirurgia, que pode tirar a mama toda ou apenas parte dela. “A escolha de QUAIS CONDUTAS serão tomadas inicialmente e se a paciente vai precisar de todas elas é feita de FORMA PARTICULAR, considerando-se vários fatores a serem analisados pelo médico”, afirma a mastologista.
FEMINILIDADE
Segundo Marcela, as cirurgias estão cada vez menores, poupando o máximo de tecido mamário possível. Entretanto, em alguns casos, a mastectomia é o tratamento necessário. Isso acontece, geralmente, com tumores maiores ou quando a doença é descoberta em estágios avançados.
Apesar deste detalhe, PERDER OS CABELOS durante a fase quimioterápica é uma barreira e tanto a ser superada. “O fios caem porque as drogas usadas no tratamento atingem TODAS AS CÉLULAS DO CORPO QUE ESTÃO EM DIVISÃO CONSTANTE, e não somente as células do câncer. Assim, tecidos como o cabelo (folículos pilosos), a mucosa gástrica e a medula óssea acabam sofrendo os efeitos das medicações”, explica a mastologista.
O final do tratamento também acontece de forma individualizada. O câncer é uma doença de comportamento complexo e seu retorno – tanto no local afetado quanto em outra região do corpo – depende de uma série de fatores, como as características do tumor e da resposta do organismo ao tratamento. “Quando tratado em estágios iniciais, as chances de a mulher estar viva e sem a doença no prazo de cinco anos SÃO MAIORES DO QUE 90%”, aponta Marcela.
Portanto, fique atenta. Sempre que se sentir à vontade, toque as suas mamas e não tenha receio de procurar o seu médico caso surjam dúvidas e suspeitas. Quanto antes se descobrir a doença e iniciar o tratamento, melhor para você.
FATORES DE RISCO
Assim como muitas doenças, o câncer de mama também apresenta fatores de risco. Ficar atenta a eles é, obviamente, necessário. Apesar disso, é importante ressaltar que os tumores nas mamas também podem surgir em MULHERES QUE NÃO APRESENTAM NENHUMA CARACTERÍSTICA que a deixe propensa à doença.
– IDADE: os riscos aumentam conforme o envelhecimento da mulher. A maioria deles acontece a partir dos 50 anos;
– PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO PRECOCE (antes dos 12 anos) e MENOPAUSA TARDIA (após os 55 anos);
– Mulheres que nunca tiveram filhos ou que tiveram a primeira gestação acima dos 35 anos;
– OBESIDADE NA PÓS-MENOPAUSA;
– Terapia hormonal prolongada;
– HISTÓRICO FAMILIAR de câncer de mama;
– Mutação genética na família que predispõe ao câncer de mama, como, por exemplo, dos genes BRCA-1 e BRCA-2.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Saúde
20/12/2024 15:10
Saúde
20/12/2024 11:15
Saúde
20/12/2024 10:20
Saúde
19/12/2024 15:10