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Saúde
Por G1
Governador anunciou medidas contra o Aedes Aegypti (Foto: Demis Roussos)
O governador Robinson Faria anunciou nesta quarta-feira (2) que o Rio Grande do Norte vai entrar em situação de emergência por causa do aumento de casos de microcefalia, que já chegam a 89 no ano, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública.
O decreto será assinado ainda nesta quarta. De acordo com Faria, o Executivo Estadual enviou uma solicitação de uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a situação do estado com outros governadores do Nordeste. As medidas foram anunciadas em entrevista coletiva na Escola do Governo, em Natal.
A ideia é pedir a criação de um Fundo Nacional, a divulgação de uma campanha publicitária educativa, bem como a busca pelo apoio dos mais de 4 mil soldados do Exército do Estado para se unirem aos agentes de saúde contra os focos do mosquito, que causa doenças como dengue, zika e febre chikungunya. Uma equipe de epidemiologistas do Ministério da Saúde chegou ao Rio Grande do Norte na semana passada para investigar os casos de microcefalia no estado.
Os estados de Pernambuco e Sergipe também decretaram emergência por causa da microcefalia. No início de novembro, o Ministério da Saúde já havia decretado emergência em virtude do aumento de casos no Nordeste.
Zika e microcefalia
No dia 17, o Ministério da Saúde informou que os casos de contaminação por zika vírus registrados no primeiro semestre são a "principal hipótese" para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia na região Nordeste. O aumento dos casos de microcefalia e a hipótese de uma relação com o vírus foram comunicados "verbalmente" à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ONU), Carissa Etienne, na semana anterior ao anúncio. O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a febre chikungunya.
"Todos os cientistas que tivemos contato até agora atribuem o surto de microcefalia, por enquanto circunscrito ao Nordeste, principalmente no estado de Pernambuco, ao zika vírus", declarou, à época, o ministro da Saúde, Marcelo Castro. "Estamos com o problema potencializado. Além da dengue, que mata, além da chikungunya, que aleija temporariamente, temos o zika vírus, que aparentemente causa a microcefalia. [É] um problema de dimensões muito grandes que temos que enfrentar", acrescentou.
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