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Debate entre candidatos à prefeitura de Camaçari é marcado por troca de acusações

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Debate entre candidatos à prefeitura de Camaçari é marcado por troca de acusações

O debate durou cerca de 1h30

Por: Camaçari Notícias

Foto: Reprodução/TV Bahia

Na manhã desta sexta-feira (25), a Rede Bahia realizou o último debate entre os candidatos a prefeito de Camaçari que disputam o segundo turno das eleições pela primeira vez na história do município. O jornalista e apresentador da TV Bahia, Ricardo Ishmael foi o mediador do debate, que durou cerca de 1h30 e foi marcado, como já era esperado, por trocas de acusações entre Flávio Matos (União Brasil) e Luiz Caetano (PT).

O debate já começou com ataque, com Caetano associando o prefeito Elinaldo Araújo (União) a esquemas de agiotagem e perguntando se Flávio seria “pau mandado” de Elinaldo. O ataque foi rebatido, com Flávio relembrando a prisão de Caetano durante a Operação Navalha, e acusando o petista de se unir a grupos criminosos durante a campanha eleitoral deste ano.

Flávio questionou Caetano porque a população deve confiar nele, já que ele não cumpriu diversas promessas de governo, como a obra do Rio Camaçari, a retirada da linha do trem do centro da cidade, entre outras. Na resposta, Caetano manteve o discurso de que o grupo de Flávio e Elinaldo estão envolvidos com agiotagem e contravenção.

Ainda no início do debate, Caetano fez acusações graves contra Flávio e o prefeito Elinaldo, afirmando que eles teriam mandado sequestrar uma servidora chamada Célia, além de ameaçar o vereador Junior Borges de morte.

O segundo bloco começou com a pergunta da repórter Andréa Silva, sobre qual será a diferença de Flávio para Elinaldo, caso ele seja eleito, já que ambos pertencem ao mesmo grupo político. O candidato admitiu que ficaram pendências na cidade da atual gestão, mas destacou que ele possui um plano de governo, feito junto com a população, para manter o avanço da cidade.

Gabriela Braga da Bahia FM, comentou sobre a nacionalização da campanha de Caetano, que contou com a participação do presidente Lula e do ministro Rui Costa. A jornalista perguntou como será a gestão dele, se eleito, caso Lula e Jerônimo não se mantiverem no governo federal. Caetano disse que confia na reeleição do presidente e do governador Jerônimo Rodrigues, e que junto com os dois políticos irá trazer diversos benefícios para Camaçari.

Valma Silva, editora do g1 Bahia, comentou sobre a morte do delegado Cleiton Leão na Cascalheira e o avanço da violência do município desde então. Ela questionou a Caetano o que ele pretende fazer com relação. Ao invés de apresentar soluções com relação a segurança pública, o candidato do PT apontou os problemas na saúde, como a superlotação das UPAs.

Alan Oliveira, do iBahia, perguntou quais as propostas do candidato Flávio para o público LGBT, sobretudo com relação à adoção de crianças por casais homoafetivos. Flávio disse que entende a importância da pauta e que pretende seguir o que for determinado pela lei.

No terceiro bloco, foram feitas perguntas por eleitores de Camaçari, começando por uma moradora de Arembepe sobre os projetos dos candidatos para os cuidadores de crianças com neurodivergências. Caetano disse que vai investir nas escolas e apontou que Arembepe está abandonada e citou a queda de uma mulher. Já Flávio prometeu a criação de um centro de referência para atender as crianças com atipias.

Um morador da Sede perguntou sobre as propostas para criação de emprego e renda. Flávio falou sobre a proposta de criação do Hub Camaçari, do Microcrédito para pequenos empreendedores e investimento no turismo da orla. Caetano disse que o programa de microcrédito já existe e que foi lançado recentemente pelo presidente Lula.

Um morador do bairro Novo Horizonte questionou os candidatos sobre a resolução do problema no transporte público. Caetano prometeu trazer ônibus elétricos com tarifa zero e regularização do transporte alternativo, os chamados ‘ligeirinhos’. Flávio disse que os ônibus elétricos já são uma realidade na cidade, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O quarto e último bloco foi composto por perguntas de tema livre de um candidato para o outro e aí não faltaram acusações e ataques. Nas considerações finais, cada um defendeu ser a melhor opção para governar Camaçari pelos próximos 4 anos. A decisão cabe ao eleitor, que irá às urnas no próximo domingo (27).

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