Bruno Reis defende unidade da oposição em possível candidatura de Caiado para 2026

Em meio à possibilidade do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançar sua candidatura à presidência da República, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), defendeu a necessidade de unidade entre as forças oposicionistas para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (31), durante o Encontro Nacional de Integração do Associativismo, realizado na capital baiana.

Segundo Bruno Reis, Caiado será homenageado com o título de cidadão baiano, concedido pelo Executivo municipal, e com a Comenda 2 de Julho, de autoria do deputado Sandro Régis (União Brasil). As honrarias serão entregues na próxima sexta-feira (4), no Centro de Convenções de Salvador.

Para o prefeito, o governador goiano se destaca nacionalmente pela sua gestão e poderia ser uma alternativa viável para a disputa presidencial. “Sem sombra de dúvidas, o governador Caiado é o melhor governador do Brasil, tem a melhor avaliação em problemas graves que enfrentamos hoje no país, não só na segurança, mas na qualidade da educação e na geração de emprego e renda. Então, o nome dele está à disposição para iniciar o diálogo e terá naturalmente o apoio do partido, é uma alternativa”, declarou.

Bruno Reis reforçou que a definição do candidato de oposição deve ocorrer em 2026, após diálogos entre os principais nomes do grupo. “É óbvio que essas definições só vão ocorrer ano que vem, onde todos os pretensos players estarão na mesa, para aí se definir quem será o candidato único das oposições. O que nós defendemos é que as oposições se unam em torno de um único nome que possa apresentar um projeto alternativo ao que está aí”, concluiu.

A possível candidatura de Caiado surge em um cenário político em que a oposição busca consolidar um nome forte para disputar a presidência, agregando apoio de diferentes setores e partidos. A movimentação indica que as articulações para a corrida eleitoral já começam a se intensificar, com debates internos sobre as melhores estratégias para enfrentar o governo atual nas urnas.