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Justiça decide que major que matou mulher faça exame de sanidade

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Justiça decide que major que matou mulher faça exame de sanidade

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Sandra e o major em foto postada em uma rede
social da professora.

A Justiça determinou que o major Valdiógenes Almeida Cruz Júnior, que foi preso após matar a mulher em maio deste ano, seja transferido do Batalhão da Polícia de Choque, onde ele está detido, para Hospital de Custódia e Tratamento (HCT), a fim de que seja feito um exame de sanidade mental. A decisão foi publicada pela Justiça na quarta-feira (9). O advogado do major, Alfredo Venet Lima, disse que o pedido foi feito pela defesa baseado em "uma série de fatores de ordem médica". Ele afirmou ainda que Valdiógenes faz uso de medicamento para tratamento psiquiátrico, mas não detalhou o diagnóstico de doença mental para preservar o cliente.

Crime
A mulher de Valdiógenes, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, foi morta dentro da Escola Municipal Esperança de Viver, que fica na Rua Aloizio Ribeiro, onde também era vice-diretora. O crime ocorreu na manhã do dia 13 de maio.

Segundo a Polícia Militar, o major entrou no local e foi em direção à vítima. Ela estava sozinha em uma sala de aula quando foi alvejada e morreu na hora. A PM informou que, depois do crime, o major pulou o muro da unidade de ensino e fugiu.

Após o crime, o major se apresentou à polícia, na tarde do mesmo dia, acompanhado de prepostos da corregedoria dos Bombeiros e advogados. Ele entregou a arma que usou para matar a mulher, uma pistola ponto 40, de uso pessoal, com oito cartuchos intactos, assumiu a autoria do crime e disse que, antes do assassinato, ele e a esposa haviam tido uma discussão conjugal por causa de uma possível traição.

A polícia informou que Valdiógenes alegou ciúmes para matar a mulher. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. A mulher dele deixou uma filha de 14 anos, fruto da relação de 21 anos com o major. A família da vítima é de Bragança, interior do Pará.

 

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