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Uber nega que motorista morto em Amaralina trabalhasse para a empresa

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Uber nega que motorista morto em Amaralina trabalhasse para a empresa

Por: Sites da Web

A empresa Uber negou que o motorista Lourigeime dos Santos Pereira, 39 anos, estivesse trabalhando pelo aplicativo. Ele morreu depois de ser baleado dentro do próprio carro, em Amaralina, na tarde de domingo (27).

Inicialmente, a empresa não quis comentar o caso, mas na tarde dessa segunda-feira (28) confirmou que a vítima não está cadastrada no sistema deles. A informação de que Lourigeime trabalhava como motorista de Uber foi divulgada por um dos homens que estavam dentro do veículo no momento do crime. Ele contou que chamou o motorista através do aplicativo e que o veículo foi interceptado por bandidos armados em um carro HB20.

Essa testemunha ainda não foi ouvida pela polícia. Segundo a Polícia Civil, no momento do crime havia dois homens e três mulheres dentro do carro de Lourigeime, além do motorista. Quatro bandidos interceptaram o veículo na rua Professor Fábio Dantas, por volta 17h30, ao lado do antigo Night Club, e atiraram contra as vítimas. O motorista foi baleado e morreu no local. Outro homem, 22 anos, foi atingido no joelho e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanecia internado até à manhã de segunda-feira (28). O estado de saúde dele não foi divulgado.

Uma das mulheres teve algumas escoriações, mas não foi hospitalizada. As outras três pessoas que estavam com Lourigeime não ficaram feridas. As três mulheres foram ouvidas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contaram que estavam pegando uma carona com o motorista quando tudo aconteceu.

O irmão de Lourigeime também foi ouvido no dia do crime e não contou se ele trabalhava como motorista do Uber. Segundo a polícia, todos serão ouvidos novamente durante a semana, desta vez, pelo delegado responsável pelo caso.

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