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Bahia se destaca com maior percentual de investimentos entre os estados no início de 2023

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Bahia se destaca com maior percentual de investimentos entre os estados no início de 2023

Os números foram fornecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (SNT).

Por: Camaçari Notícias

O Estado da Bahia desponta em primeiro lugar em investimentos entre os estados brasileiros no primeiro quadrimestre de 2023. Os números, fornecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (SNT), indicam que o governo baiano destinou 12% de sua receita total para investimentos. A aplicação desses recursos, equivalente a R$ 2 bilhões até abril, se concentrou principalmente em obras e iniciativas nas áreas social e infraestrutura. Os investimentos totais do primeiro semestre chegaram a R$ 3,8 bilhões.

Ainda de acordo com dados da SNT, analisados no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), quando se leva em consideração os valores brutos desembolsados, o estado ocupa a segunda posição em investimentos, sendo superado apenas por São Paulo.

Em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA), o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, compartilhou esses resultados expressivos. Ele salientou o compromisso do governador Jerônimo Rodrigues com a manutenção do equilíbrio fiscal, destacando também que, já no início do ano, os gastos com saúde ultrapassaram o mínimo constitucional de 12% das receitas. O Estado também está próximo de alcançar o limite de 25% estipulado para despesas em educação.

Um ponto de destaque é o desempenho positivo em relação à dívida pública da Bahia. Atualmente, a relação entre dívida consolidada líquida e receita corrente líquida é de 26%, um número significativamente baixo, sobretudo quando comparado com estados como Rio Grande do Sul (200%), Rio de Janeiro (169%), Minas Gerais (151%) e São Paulo (112%).

Além disso, um olhar retrospectivo sobre o comportamento da dívida pública baiana ao longo das últimas duas décadas revela uma notável evolução. Em 2002, a dívida atingiu seu pico de 182% da receita. A partir de 2010, esse índice começou a se estabilizar, oscilando entre 40% e 60%, demonstrando a eficácia das políticas de gestão fiscal adotadas pelo governo baiano ao longo dos anos.

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