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Alta do Ibovespa perde fôlego após anúncio de Trump sobre tarifas de importação de carros
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Mercados Reagem a Expectativas de Tarifas de Trump e Aumento da Selic no Brasil
Por: Camaçari Notícias
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
A tarde desta quarta-feira (26) foi marcada pela desaceleração da alta no Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, que perdeu fôlego após a confirmação de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar ainda hoje novas tarifas para a importação de carros ao país. A notícia, que gerou tensão nos mercados, refletiu diretamente no desempenho da bolsa brasileira e acentuou o cenário negativo em Wall Street, com destaque para as montadoras.
Por volta das 15h30, o Ibovespa operava em alta de 0,3%, alcançando os 132,4 mil pontos, impulsionado pelo bom desempenho das petrolíferas. A Petrobras (PETR4) avançava 1,16%, acompanhando a alta dos preços do petróleo no mercado internacional, com o barril de Brent subindo 0,9%. No mesmo período, o dólar também registrava alta de 0,6%, cotado a R$ 5,732 na venda.
Contexto Internacional
O grande foco dos mercados nesta quarta-feira foi o anúncio iminente de Donald Trump, que deve divulgar tarifas sobre os carros importados para os Estados Unidos às 17h (horário de Brasília). A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que o presidente norte-americano irá revelar as tarifas mais cedo do que o esperado, contrariando a previsão inicial de que o anúncio aconteceria apenas em 2 de abril, data em que Trump também planeja divulgar um pacote de tarifas recíprocas.
Esse movimento está gerando apreensão no mercado, pois investidores, analistas e empresários temem que a imposição de tarifas adicionais possa acelerar a inflação em diversos setores e agravar a desaceleração da economia dos Estados Unidos. Nos últimos dias, o mercado experimentou algum alívio, após declarações de autoridades do governo indicando que o presidente poderia adiar a implementação das tarifas em certos setores além do dia 2 de abril. Além disso, Trump sugeriu que alguns países poderiam receber "descontos" nas tarifas.
O impacto das tarifas na economia americana continua incerto, e analistas do BTG Pactual destacam que, caso o governo dos EUA opte por aplicar taxas sobre produtos e países com grandes diferenças tarifárias, o efeito sobre a economia pode ser mais limitado. No entanto, a falta de detalhes sobre a implementação do plano mantém os mercados em alerta.
Além disso, a confiança do consumidor nos Estados Unidos segue em queda. Um relatório do Conference Board mostrou que o índice de confiança caiu pelo quarto mês consecutivo em março, e de forma mais acentuada do que o esperado. A preocupação dos economistas é que o pessimismo dos consumidores possa se traduzir em uma queda no consumo e nos investimentos, o que poderia contribuir para uma recessão.
Cenário no Brasil
Enquanto isso, o mercado brasileiro continua atento à evolução da inflação interna e às medidas do Banco Central para conter a pressão inflacionária. Na véspera, a autoridade monetária divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, na qual decidiu aumentar a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano. O BC indicou que poderá fazer um novo aumento mais moderado na reunião de maio, embora os membros da instituição sinalizem que a alta incerteza econômica impede uma orientação clara sobre os próximos passos.
Operadores do mercado estão precificando 61% de chance de um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa de juros em maio, e 39% de chance de um aumento de 0,75 ponto. Esse contínuo aumento da Selic tem como consequência a ampliação do diferencial de juros entre o Brasil e outros países, o que pode ser positivo para o real, atraindo investimentos estrangeiros.
O cenário econômico global e as expectativas em torno das decisões econômicas no Brasil continuam a influenciar os mercados, mantendo um clima de incerteza e volatilidade.
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