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Argentina registra crescimento econômico de 6,5% em janeiro, o maior desde 2022

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Argentina registra crescimento econômico de 6,5% em janeiro, o maior desde 2022

Setores chave como intermediação financeira e comércio impulsionam recuperação econômica após medidas de austeridade de Milei

Por: Camaçari Notícias

Foto: Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

A economia da Argentina apresentou um significativo crescimento de 6,5% em janeiro de 2025, quando comparada ao mesmo mês do ano passado, marcando o maior aumento anual desde meados de 2022. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (27) pela agência de estatísticas oficial Indec, revelam que o país registrou seu terceiro mês consecutivo de expansão econômica, com um ritmo de crescimento superior ao esperado.

O número de janeiro superou a previsão dos analistas, que esperavam uma alta de 4,7%, e também representa um avanço em relação à revisão do crescimento anual de 6% observado em dezembro de 2024. Este desempenho positivo sugere uma recuperação gradual da economia, que foi duramente impactada por uma série de medidas de austeridade implementadas pelo presidente Javier Milei.

Entre os setores que mais impulsionaram o crescimento, destacam-se a intermediação financeira, o comércio atacadista e varejista, além do setor de reparos, que juntos foram os principais motores desse aumento econômico. A diversidade dos setores que contribuíram para o crescimento indica uma recuperação mais equilibrada e abrangente.

Em termos mensais, a atividade econômica também seguiu em alta, com um crescimento de 0,6% em janeiro, marcando a quarta alta consecutiva. Embora o ritmo tenha desacelerado ligeiramente em comparação com a expansão revisada de 0,8% observada em dezembro, o desempenho mensal ainda reflete uma tendência de recuperação consistente.

Esses resultados estão gerando otimismo no país, que enfrenta desafios econômicos consideráveis. A combinação de crescimento robusto e a continuidade de políticas de austeridade, junto a uma possível reviravolta nas tendências econômicas, está gerando expectativas de que a economia argentina possa estar, finalmente, na direção de uma recuperação sustentável.

 

 

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