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Bahia
O funcionário foi alvo de um comentário racista por parte de sua supervisora.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: Istockphoto)
Em um caso de discriminação racial, a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) condenou a DMA Distribuidora, localizada em Ilhéus, a pagar uma indenização de R$ 40 mil por danos morais a um operador de caixa. O funcionário, que prefere manter sua identidade em sigilo, foi alvo de um comentário racista por parte de sua supervisora após chegar ao trabalho usando um brinco. Segundo ele, a supervisora disse que usar brinco era "coisa de preto".
Além do episódio racista, o operador de caixa relatou condições de trabalho degradantes, como ter que voltar ao caixa suado e com o uniforme sujo e rasgado após organizar o depósito, sem receber os novos uniformes que solicitava. O ambiente hostil e as condições precárias foram parte da alegação para o pedido de indenização.
A empresa negou as acusações, afirmando estar comprometida com a luta contra a discriminação racial e que condena qualquer forma de preconceito. No entanto, o desembargador Edilton Meireles, relator do caso, destacou o testemunho de uma testemunha que confirmou ter ouvido a supervisora associar o uso de brinco à cor da pele do funcionário, reforçando a decisão do tribunal em favor do trabalhador.
Este caso ressalta a importância de um ambiente de trabalho respeitoso e livre de preconceitos, assim como a responsabilidade das empresas em garantir a dignidade de seus funcionários.
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