Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Polícia
A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu um procedimento para apurar o fato.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Um entregador foi baleado por um cliente policial militar que se recusou a descer para buscar o pedido na portaria. O caso ocorreu nessa segunda-feira (4/3), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O trabalhador de 24 anos, foi atingido na coxa e está internado em estado grave.
O responsável pelo disparo se apresentou na 30ª Delegacia de Polícia, situada no bairro Marechal Hermes. A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro iniciou uma investigação para esclarecer o caso. O cabo afirmou que agiu em legítima defesa após o jovem tentar alcançar sua arma.
A discussão entre o militar e o entregador começou através de mensagens trocadas em um aplicativo de entrega, depois que o entregador se recusou a subir para entregar o pedido, alegando que não era sua obrigação. Diante da negativa do agente em buscar o pedido, o entregador seguiu o protocolo de devolução na plataforma.
Contudo, o policial militar decidiu seguir o entregador, o que levou o jovem a começar a gravar a situação "Por que está colocando a mão na cintura?", questionou. "Não estou armado, sou apenas um trabalhador", respondeu o entregador, levantando a blusa para mostrar que estava desarmado.
A arma do cabo aparece na gravação. “Tô sendo ameaçado”, disse o entregador. “Ameaçado é o c*! Seja educado!”, gritou o militar. Depois da discussão, já sem a gravação, o policial disparou contra o entregador. Após o caso, entregadores de aplicativo protestaram em frente ao condomínio do policial.
O cabo foi ouvido pela Polícia Civil e liberado. A arma chegou a ser acautelada, mas acabou devolvida.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Polícia
Polícia
Polícia
Polícia