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Caso Marielle: Câmara tem nova lista para relatoria de processo que pode cassar Brazão

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Caso Marielle: Câmara tem nova lista para relatoria de processo que pode cassar Brazão

Sorteio já tinha sido feito na semana passada, mas os três deputados escolhidos não quiseram assumir o posto.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Agência Câmara)

Após a recusa de três deputados, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sorteou uma nova lista tríplice para relatoria do processo de cassação contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Os deputados escolhidos nesta quarta foram: Jack Rocha (PT-ES), Rosangela Reis (PL-MG) Joseildo Ramos (PT-BA).

Agora, cabe ao presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (UNIÃO-BA), escolher qual dos três deputados assumirá a relatoria.

Após a escolha, o relator tem 10 dias úteis para elaborar um parecer que vai recomendar a continuidade das investigações ou arquivamento da denúncia.

Entre os sorteados nesta quarta-feira (17) para relatoria, apenas Rosângela Reis (PL-MG) votou contra a prisão de Chiquinho Brazão. Na semana passada, o plenário da Câmara decidiu manter a prisão do deputado federal, por 277 votos a favor e 127 contra.

Na semana passada, os três deputados que haviam sido sorteados pelo Conselho de Ética da Câmara recusaram a relatoria. Com as desistências de Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR), uma nova lista tríplice foi sorteada nesta quarta.

Após seguir uma série de etapas, o Conselho de Ética deve elaborar um parecer sobre o processo de Chiquinho Brazão. Entre outras punições, o documento pode recomendar a cassação do mandato do deputado. A decisão final, no entanto, será votada no plenário da Câmara.

O processo foi instaurado no Conselho no último dia 10 por meio de uma representação do PSOL. O partido alega que o parlamentar pode usar seu mandato para atrapalhar as investigações.

O deputado federal foi expulso de seu partido, União Brasil, no final de março, quando foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF).

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