Mulheres avançam no mercado financeiro, mas ainda enfrentam barreiras na política brasileira

Nos últimos anos, mulheres têm conquistado maior representatividade em cargos de liderança no mercado financeiro brasileiro. Exemplos emblemáticos são Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, e Tarciana Medeiros, primeira mulher a presidir o Banco do Brasil. Ambas refletem uma tendência crescente de inclusão feminina em altos cargos corporativos, simbolizando um cenário de maior abertura e reconhecimento profissional.

No entanto, o cenário político nacional ainda destoa dessa realidade, apontam especialistas e parlamentares. Apesar das mulheres representarem cerca de 51% da população brasileira, sua participação em cargos eletivos permanece baixa. Segundo dados recentes divulgados pelo portal G1, mulheres ainda enfrentam resistência para assumir postos de liderança nos partidos políticos e ocupam aproximadamente 15% das vagas na Câmara dos Deputados.

Para minimizar essas desigualdades, o país adota medidas como a Lei 14.192/2021, que combate a violência política contra a mulher, e cotas que exigem ao menos 30% de candidaturas femininas nos partidos. Contudo, essas iniciativas ainda não são suficientes para garantir equidade política e plena representatividade.

Diante deste contexto, torna-se essencial o fortalecimento de políticas públicas eficazes para reduzir essa discrepância e ampliar a participação feminina, garantindo que a presença destacada das mulheres no mercado financeiro seja igualmente refletida na política nacional.

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