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Lula defende reciprocidade contra tarifas dos EUA e promete retaliação

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Lula defende reciprocidade contra tarifas dos EUA e promete retaliação

Lula reage a tarifas dos EUA e promete retaliação caso medidas prejudiquem o Brasil

Por: Camaçari Notícias

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender uma postura de reciprocidade do Brasil em relação às tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em entrevista à imprensa, Lula criticou a medida, reforçou que acionará a Organização Mundial do Comércio (OMC) e prometeu taxar produtos americanos caso as ações afetem o Brasil.

Críticas ao protecionismo Norte-Americano

“Estou muito preocupado com o comportamento do governo americano com essa taxação de todos os produtos de todos os países. Estou preocupado porque, no fundo, no fundo, o livre-comércio é que está sendo prejudicado. Estou preocupado porque o multilateralismo está sendo derrotado. Estou preocupado porque o presidente americano não é xerife do mundo”, declarou Lula.

O presidente brasileiro também ressaltou que buscará soluções dentro das regras internacionais antes de tomar medidas retaliatórias. “Eu não sei o que o Japão vai fazer. No caso do Brasil, nós vamos recorrer à OMC e, se não tiver resultado, a gente vai utilizar os instrumentos que nós temos, que é a reciprocidade e taxar os produtos americanos. É isso que nós vamos fazer. Espero que o Japão faça o mesmo”, afirmou.

O tarifaço de Trump

Desde o último dia 12, os Estados Unidos adotaram tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. A medida, imposta por Trump logo após assumir o mandato, impacta diretamente o Brasil, um dos principais exportadores desses produtos para o mercado norte-americano.

Além disso, em fevereiro, Trump também citou o etanol brasileiro ao justificar a política de reciprocidade de tarifas. “A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. No entanto, o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre as exportações de etanol dos EUA”, disse o presidente americano.

Diante desse cenário, Lula reforçou que o Brasil está disposto a tomar medidas para proteger seus interesses comerciais e garantir que as relações internacionais sejam conduzidas de forma justa e equilibrada.

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