Mais de 3,7 mil crianças baianas com até 5 anos ainda não têm registro em cartório

Na Bahia, 3.713 crianças de até 5 anos ainda não têm registro de nascimento, conforme o Censo 2022. Apesar do avanço desde 2010, com a proporção de crianças registradas alcançando 99,5%, 19 cidades baianas apresentaram uma queda na taxa de registros. A meta global da ONU é universalizar o registro civil até 2030. Atualmente, apenas 21 dos 417 municípios baianos atingiram essa universalização. As cidades de Muniz Ferreira, Rio do Antônio e Dom Basílio são exemplos.

Por outro lado, 19 municípios mostraram redução na proporção de registros, com quedas mais acentuadas em Banzaê, Rodelas e Floresta Azul. Mariana Viveiros, do IBGE, destaca a importância do registro para garantir proteção e direitos das crianças. A Bahia ocupa a 11ª posição nacional em proporção de registros, enquanto Salvador está entre as capitais com a maior taxa, com 99,6%.

Apesar do progresso, a proporção de crianças indígenas sem registro (0,63%) ainda é superior à média geral baiana (0,35%).

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